Crítica: A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas (2021)

É refrescante ver blockbusters originais atualmente, ainda mais quando eles utilizam a abordagem mais criativa possível para passar sua mensagem. No caso de A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas (The Mitchells vs. the Machines, 2021), o tema abordado é a importância de manter conexões reais sem deixar que os avanços tecnológicos saiam do controle.

Em poucos minutos, o filme já nos faz torcer para os membros da família que dá nome à obra, incluindo a protagonista LGBT+ (algo extremamente positivo, ainda que a confirmação da sexualidade dela aconteça de forma tímida demais). Esse apego aos personagens principais é crucial para manter o nosso investimento naqueles personagens ao longo da história, que vira uma aventura frenética a partir do momento em que o lançamento de um novo aplicativo arrisca o futuro da humanidade.

As cenas de ação são muito bem orquestradas, com um ritmo eletrizante e momentos de humor hilários. Além disso, as cenas mais emocionantes funcionam direitinho e o inventivo visual da animação ajuda a deixar tudo com um charme especial. O único “porém” é a falta de verossimilhança. Mesmo para um desenho voltado para o público infanto-juvenil, algumas questões de lógica acabam incomodando, mas nada que prejudique muito a experiência.

Crítica: 8.5

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