Crítica: Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (2020)

Na última década, o histórico da Pixar tem sido bastante irregular. Diferentemente da época de ouro do estúdio, quando praticamente todos os lançamentos eram no mínimo ótimos, agora o público precisa se contentar com poucas animações realmente excelentes feitas por eles. A aventura Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (Onward, 2020) serve como passatempo rasteiro, mas passa longe de impressionar.

Mesmo partindo de uma premissa original, a animação é genérica na maior parte do tempo. Tirando momentos mais profundos no terceiro ato, o filme não explora todo o potencial dos personagens. E o humor tipicamente hilário e inteligente da Pixar parece estar em falta, com piadas que não constrangem, mas que não são memoráveis nem engraçadas o bastante, apesar de algumas boas gags visuais.

Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica aborda um jovem introspectivo que tenta trazer seu pai de volta a partir de um feitiço que não funciona como esperado. O que dá um gosto especial para a obra é justamente a parte mais fantasiosa, pois o mundo em que vivem mistura características medievais e mágicas com a nossa realidade. Tirando isso, o filme não passa de um episódio estendido de uma sitcom sobre dois irmãos se passando mais tempo juntos.

Nota: 6.5

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