Crítica: Greyhound: Na Mira do Inimigo (2020)

Tom Hanks é um ator cujo carisma carrega quase qualquer filme. No caso de Greyhound: Na Mira do Inimigo (Greyhound, 2020), nem mesmo o peso de um ator tão bom e magnético ajuda a salvar um filme prestes a afundar.

Baseado no romance “The Good Shepherd”, o drama se passa no começo de 1942 durante a Batalha do Atlântico. A tensão é construída a partir de um ataque a um comboio de navios mercantes. O responsável pela defesa, feita a partir de um grupo de escolta multinacional, é o comandante da Marinha dos Estados Unidos vivido por Hanks. A história não se aprofunda muito mais que isso, seja nos personagens considerados “mocinhos” ou nos vilões, membros de submarinos nazistas.

Além da dificuldade de envolvimento com os personagens, tudo acontece tão rápido e de forma superficial que a tensão não se sustenta, sendo invadida pelo tédio em vários momentos. E a parte visual não impressiona, com efeitos inconsistentes e uma fotografia pouco inspirada. A obra só não naufraga por ser enxuta e porque a parte sonora cumpre bem o seu papel.

Nota: 4.5

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