Crítica: O Céu da Meia-Noite (2020)

O que faz George Clooney pulsar como diretor? Depois de ser aclamado por Boa Noite e Boa Sorte (Good Night, and Good Luck., 2005), o artista já dirigiu mais cinco filmes, mas ainda não é possível identificar uma personalidade estilística ou uma coesão temática em sua filmografia atrás das câmeras. O exemplo mais recente é O Céu da Meia-Noite (The Midnight Sky, 2020), ficção científica que raramente empolga.

Como ator, Clooney está bem, assim como o restante do elenco. Não que eles tenham muita coisa a fazer, já que o roteiro não se aprofunda em nenhum deles. Os únicos elementos que chamam a atenção são o design de produção, os efeitos visuais e a trilha sonora, mas até esses fatores são irregulares, não funcionando em todos os momentos.

Outro problema é a edição, que mistura duas narrativas com sonhos e flashbacks, alguns completamente dispensáveis, o que só deixa a história mais confusa e sem ritmo. Sem dar muitos detalhes do que realmente aconteceu com a Terra, o filme acaba sendo vago demais. E, para piorar, o diretor parece estar no piloto automático, sem soluções visuais interessantes, o que reforça a impressão de que o filme não passa de algo uma variação do que já vimos antes.

Nota: 4

Related Post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »
RSS
Follow by Email