Crítica: Crip Camp: Revolução pela Inclusão (2020)

Apenas quem faz parte de uma minoria sabe como é a sensação de estar junto de pessoas como você e se sentir 100% confortável, sem medo de agir, de ser desrespeitado ou até de ser atacado. O belíssimo documentário Crip Camp: Revolução pela Inclusão (Crip Camp: A Disability Revolution, 2020) mostra bem isso, fazendo com que sejamos testemunhas de alguns dos momentos mais felizes e transformadores na vida de jovens que puderam passar temporadas em um acampamento destino a eles de 1951 a 1977.

Mais do que simplesmente diversão, o acampamento retratado foi uma oportunidade para que a faísca da revolução se acendesse dentro de vários participantes, e o filme acompanha o impacto dessa experiência em suas vidas, contemplando uma série de elementos, desde sexuais até políticos.

O protagonismo dos envolvidos é inspirador e as lutas pelas quais passaram nunca é motivo para pieguice. Pelo contrário, este filme encantador faz por merecer cada lágrima que arranca de nós, e olha que não são poucas. É o tipo de documentário que deveria virar presença obrigatória nas escolas, para ajudar a aumentar a empatia e desconstruir estereótipos desde cedo.

Nota: 8.5

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