Crítica: Fortaleza Hotel (2022)

Assim como em seu filme anterior, o belo Greta (2019), em seu novo longa-metragem o diretor Armando Praça também utiliza como ponto de propulsão uma interação entre a personagem principal e alguém que altera os rumos da sua vida. No caso de Fortaleza Hotel (2022), essa relação inesperada acontece entre uma mulher jovem e pobre tentando se mudar para outro país e uma viúva sul-coreana que ela conhece no hotel onde trabalha.

Apesar de ter uma sucessão de eventos apressada em alguns momentos e de soluções que soam inverossímeis, Fortaleza Hotel tem conflitos interessantes e ótimas escolhas visuais. A maioria das cenas se passa em espaços fechados, refletindo a claustrofobia gerada pela dificuldade que as personagens principais têm de dar o próximo passo e mudar de lugar. Além disso, Yeong-ran Lee está excelente, e suas cenas com Clébia Sousa são o ponto alto da obra.

Nota: 7

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