Crítica: Sibyl (2020)

Decidida a dar uma pausa na carreira como terapeuta para se dedicar à escrita, a protagonista de Sibyl (2020) parece um cubo mágico a ser decifrado, revelando diferentes facetas e traumas a cada novo movimento. É uma pena que a diretora Justine Triet deixe a narrativa muito solta em meio a tantos flashbacks e devaneios, diluindo o impacto de várias cenas devido à confusão criada pela linha do tempo nebulosa.

O filme também não se dá bem ao focar muito em uma paciente e seus problemas amoroso. A personagem é vivida de forma exagerada por Adèle Exarchopoulos. Em contrapartida, a diretora interpretada de maneira inspirada por Sandra Hüller, que encontra o tom exato para nos fazer rir sem cair na caricatura. Mas o show mesmo é de Virginie Efira, cuja entrega total chega a impressionar, passando pelas oscilações da protagonista de modo impecável.

Nota: 6.0

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