De vez em quando, a gente se depara com filmes que nos fazem questionar como o diretor conseguiu fazer aquilo que estamos vendo. Deus Branco (White God, 2015) é um desses casos. Ainda que o diretor Kornél Mundruczó recorra a efeitos visuais aqui e ali, a forma como ele conta a história de revolução canina impressiona, principalmente pela condução cativante e pela “atuação” dos animais. O protagonista, em especial, é mais expressivo que muitos atores por aí…
O grande “porém” é o roteiro, que nunca vai além da superficialidade. Além de não ter humanos muito interessantes, a mensagem que o filme parece tentar passar nunca fica clara. No entanto, a linda fotografia e a direção vigorosa fazem a experiência ser satisfatória.
Nota: 7.5