Crítica: Amor e Monstros (2020)

Apesar de já termos visto uma infinidade de filmes pós-apocalípticos, volta e meia surgem novos exemplares que apresentam algum frescor. Amor e Monstros (Love and Monsters, 2020) não reinventa a roda, mas tem ingredientes originais o bastante para evitar a sensação de estarmos vendo algo genérico.

Além dos efeitos visuais espetaculares e do ótimo trabalho de som e design de produção, o filme funciona muito bem graças ao roteiro enxuto e afetuoso, que aborda um jovem se arriscando para encontrar o seu amor numa nova realidade extremamente perigosa depois de animais sofrerem mutações e se tornarem grandes ameaças à humanidade.

O que prejudica Amor e Monstros é justamente a parte romântica, já que as motivações dos personagens e o desenrolar desse aspecto são um pouco frustrantes e não muito plausíveis. No entanto, Dylan O’Brien consegue nos convencer com sua performance bastante carismática, e um dos charmes desta ficção científica é a forma eficaz com que mescla gêneros, passando por aventura, romance, comédia, ação e suspense.

Nota: 7

Related Post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »
RSS
Follow by Email