Crítica: Time (2020)

Dirigido por Garrett Bradley, Time (2020) é um documentário bonito e inspirador. Trata-se de uma história de amor e luta por justiça, com foco em uma mulher que se esforça há duas décadas para que seu marido saia da cadeia. Ao acompanhar sua revoltante saga, é possível perceber claramente como o sistema carcerário dos Estados Unidos prejudica pessoas negras e é extremamente burocrático.

O tom do filme é intimista, como se fôssemos uma mosquinha presenciando o dia a dia da protagonista, que intercala suas horas tentando alcançar a resolução deseja para o caso do mardio, dando palestras sobre o tema, cuidando dos filhos e fazendo o possível para manter a chama acesa entre ela e seu amor. Os últimos momentos de Time são lindíssimos e o ponto alto da obra.

Nota: 8.0

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