Crítica: House of Hummingbird (2020)

Em sua estreia na direção de longa-metragens, a cineasta sul-coreana Bora Kim nos encanta com uma história simples, que mostra o amadurecimento de uma adolescente lidando com questões como sexualidade, responsabilidades do dia a dia, brigas e abusos domésticos e até um sério problema de saúde. Parece muita coisa, mas a diretora passa por tudo isso com sutileza de sobra.

O filme peca um pouco só pela duração, já que seu primeiro ato poderia ter algumas cenas comprimidas. Graças à atuação autêntica de Ji-hoo Park, que vive a protagonista, e do complexo trabalho de Kim Sae-byuk, que interpreta uma tutora que serve de modelo para a personagem principal, acabamos nos envolvendo bastante. Sem o poder dessas performances, o impacto emocional do último ato não seria o mesmo. E o belo roteiro também contribui para isso, tratando os questionamentos de autoaceitação de maneira multifacetada e universal.

Nota: 8.5

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