Crítica: 7 Prisioneiros (2021)

Em 7 Prisioneiros (2021), o diretor Alexandre Moratto retoma a parceria com o jovem ator Christian Malheiros, mantendo os mesmos erros e acertos de Sócrates (2019). Um dos pontos fortes é justamente a atuação excelente de Malheiros, que novamente impressiona ao carregar um filme focado quase inteiramente nele. Outros atores também se destacam, como Rodrigo Santoro, que constrói um vilão bastante eficaz. 

Outro aspecto positivo é a tensão, mantida constantemente. Em compensação, o peso do importante tema social acaba prejudicando a narrativa, visto que a primeira parte do filme não tem nenhum tipo de respiro para tanto sofrimento, e os personagens são tratados de maneira unidimensional. É só a partir da segunda metade que isso se ameniza e começamos a ver mais camadas nos personagens, além de situações com conflitos mais complexos. 

Nota: 6.5

Related Post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »
RSS
Follow by Email