Crítica: Halloween Kills: O Terror Continua (2021)

A série iniciada com o clássico Halloween – A Noite do Terror (Halloween, 1978) já foi reinventada diversas vezes ao longo de quase cinco décadas. Jamie Lee Curtis sempre foi a alma da saga, elevando até os filmes mais fracos. Não é à toa que as piores continuações são justo aquelas em que sua personagem é mal aproveitada, e isso ocorre em Halloween Kills: O Terror Continua (Halloween Kills, 2021), que coloca Curtis para escanteio.

Por conta dos eventos do filme anterior, a protagonista acabou ficando presa a uma cama de hospital na maior parte do tempo. O roteiro pavoroso faz de tudo para postergar o embate “final” entre Laurie Strode e Michael Myers, o que só deve acontecer no próximo filme.

O diferencial desta continuação é tentar debater questões como linchamento, efeito manada e trauma, mas nada é aprofundado e as mensagens que o filme tenta passar são bastante contraditórias.  Para “encher linguiça”, decidiram focar em personagens aleatórios que são mortos sem o menor impacto. A única atriz que mantém alguma dignidade é Judy Greer, que ganhou muito destaque, mas até ela é sabotada pelo roteiro inconsistente.

Se o filme anterior, que já não era uma maravilha, ao menos se sustentava com um bom clima de suspense, esta nova continuação peca até nisso, com uma edição bagunçada e cenas que deveriam ser tensas, mas acabam provocando o riso involuntário quando não estão nos entediando. E, para piorar, transformam o vilão numa criatura indestrutível, o que acaba com qualquer suspense.

Nota: 2.5

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