Crítica: Cryptozoo (2021)

É sempre revigorante quando filmes apresentam algo novo e parecem não ter muitas amarras ao darem asas à imaginação. Cryptozoo (2021) faz isso ao contar uma história fantasiosa em que criaturas animalescas povoam a Terra junto a humanos na década de 1960. O visual é impressionante, remetendo a animações cult para adultos, como Heavy Metal – Universo em Fantasia (Heavy Metal: The Movie, 1981).

Ainda que seja confuso em alguns momentos, o roteiro é bem envolvente, abordando temas fascinantes a partir de alegorias, criticando desde militarismo até capitalismo e a forma como corporações exploram tudo que está ao seu alcance. O filme tem similaridades com Jurassic Park – Parque dos Dinossauros (Jurassic Park, 1993), não só na temática, mas também no ritmo alucinante.

Ao terminar o filme, você fica com a sensação de que viu algo único, e a animação em 2D com traços pouco refinados é fundamental para isso. A profusão de cores e as formas criativas garantem um visual psicodélico inesquecível.

Nota: 8.5

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