Cobertura 10º Olhar de Cinema – Crítica: As Vezes que Não Estou Lá

Dirigido por Dandara de Morais, o curta-metragem As Vezes que Não Estou Lá (2021) é um retrato de uma jovem que precisa conviver com a condição mental Borderline. Exibido no 10º Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, o filme tem um visual charmoso e reflete a instabilidade de emoções que acompanha a protagonista. Trata-se de um caldeirão de ideias e sentimentos, que exploram questões importantes, incluindo desigualdades sociais e raciais. Apesar de ter uma energia caótica e não haver tempo suficiente para um desenvolvimento mais aprofundado, a obra é relevante e explora bem a forma como os pensamentos que colocam as pessoas que têm esse transtorno à beira do abismo estão bem perto dos momentos de alegria.

Nota: 7

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