Crítica: O Mauritano (2021)

Estrelado por Tahar Rahim e Jodie Foster, O Mauritano (The Mauritanian, 2021) é um drama baseado na história real de Mohamedou Ould Slahi, que foi preso pelo governo dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo, sem direito a um julgamento por anos. Sua busca pela liberdade ganhou os holofotes quando uma advogada assumiu seu caso.

Esta é uma das maiores oportunidades para Rahim mostrar seu imenso talento, anos depois de O Profeta (A Prophet, 2009). O carisma do ator carrega o filme nas costas, junto da presença vigorosa de Foster, que não protagonizava um filme há alguns anos. Pena que nem todo o elenco seja bem aproveitado. Shailene Woodley está num papel que poderia ser interpretado por praticamente qualquer outra atriz jovem, enquanto Benedict Cumberbatch passa vergonha com um personagem cujo sotaque americano distrai bastante.

A direção de Kevin Macdonald é extremamente burocrática, ficando enfadonha em diversos momentos. E sua decisão de exibir cenas de tortura não gera o impacto desejado, uma vez que esses flashbacks são longos demais e não revelam nada novo ou muito revelador. No entanto, isso não significa que a revoltante história não emocione, especialmente na agridoce catarse final.

Crítica: 6

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