Crítica: Wolfwalkers (2020)

Amigos desde a infância, quando concorreram numa competição para desenhar o Batman na escola, os diretores Tomm Moore e Ross Stewart têm uma longa parceria, que chegou ao seu ápice com o belíssimo Wolfwalkers (2020), filme que explora o folclore irlandês focando na amizade entre uma garota aprendiz de caçadora de lobos e uma menina caracterizada como wolfwalker.

A animação em 2D tem traços fluidos e marcantes, proporcionando um visual estonteante e único. Além disso, a trilha sonora é fenomenal e a cena embalada pela música “Running With The Wolves”, de Aurora, é uma das mais bonitas dos últimos anos.

A mensagem ambientalista da obra remete a Princesa Mononoke (Princess Mononoke, 1997), um dos melhores trabalhos de Hayao Miyazaki. O roteiro é muito inteligente ao abordar também questões como o medo do desconhecido e até fanatismo religioso. Por sua vez, a direção também é um arraso, especialmente no eletrizante último ato. Wolfwalkers é o tipo de animação que diverte, emociona e te deixa sem fôlego, funcionando para pessoas de qualquer idade.

Nota: 9.5

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