Crítica: Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou (2020)

O selecionado para representar o Brasil na categoria de melhor filme internacional no próximo Oscar é Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou (2020), documentário bastante sensível sobre os últimos momentos de vida do cineasta Hector Babenco, conhecido por obras como Pixote, a Lei do Mais Fraco (1980), O Beijo da Mulher Aranha (Kiss of the Spider Woman, 1985) e Carandiru (2003).

Quem dirige é Bárbara Paz, esposa de Babenco durante os seis anos antes de seu falecimento. A diretora intercala cenas de filmes feitos por ele, imagens de bastidores e momentos da intimidade do casal durante o difícil período em que o artista precisou fazer o tratamento para câncer.

Com fotografia em preto e branco, o que garante uma aura de nostalgia, o documentário é uma homenagem bonita para Babenco, que se torna uma figura tão cativante quanto os icônicos personagens que nos conquistaram em seus filmes. Apesar de nem sempre ter um foco tão claro na construção da obra, Babenco – Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou  cumpre o seu propósito de emocionar sem pieguice.

Nota: 7.5

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