Crítica: Variações (2019)

Cada país tem artistas que marcaram uma geração de pessoas LGBT+ durante o período em que a AIDS destruía a vida de tanta gente. No Brasil, foram estrelas como Cazuza e Renato Russo. Em Portugal, uma das figuras mais icônicas dos anos 80 foi António Variações. Ele ganhou uma biografia que,  apesar de ser convencional e não se aprofundar  muito na sexualidade do cantor de pop rock português, faz uma bela homenagem à sua vida e à carreira que conquistou.

Variações (2019) é bastante envolvente, possui figurinos maravilhosos e acerta em cheio na escalação do protagonista, pois Sérgio Praia tem talento de sobra para dar vida a alguém tão cativante. O ator vai além da imitação, convencendo nas cenas musicais e impressionando nos momentos mais dramáticos, como no último ato, que foge da obviedade e tem uma cena final bastante inteligente e bonita.

Nota: 7.5

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