Crítica: O Último Duelo (2021)

Em O Último Duelo (The Last Duel, 2021), o veterano Ridley Scott utiliza sua vasta experiência na direção para contar a história real de uma mulher tentando provar sua inocência após ser estuprada pelo amigo de seu marido. Passado na Idade Média, o drama culmina em um julgamento por combate, que é uma das melhores cenas da obra, devido ao vigor com que Scott conduz o duelo brutal.

A decisão de fragmentar a história mostrando os diferentes pontos de vista dos principais envolvidos não é inteiramente bem-sucedida, já que a única parte que apresenta algum frescor é só o capítulo focado em Jodie Comer, cuja performance delicada compensa a falta de um desenvolvimento maior para sua personagem. A atriz é o que o filme tem de melhor, e suas cenas com Harriet Walter são excelentes.

Por sua vez, Matt Damon parece não pertencer àquele universo. Já Ben Affleck faz escolhas peculiares, mas que funcionam para o contexto, uma vez que seu personagem tem características exageradas e menos sérias do que as do protagonista vivido por Damon.

Nota: 6

Related Post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »
RSS
Follow by Email