Escancarando como a sorofobia ainda está muito presente em ações do dia a dia, o documentário Deus Tem AIDS (2021) é revolucionário apenas por existir. Apesar de haver inúmeros filmes abordando a doença, poucos debatem seus aspectos mais complexos com tanta nuance assim, amplificando vozes raramente ouvidas.
Esta obra propõe reflexões importantes sem parecer uma aula burocrática. A forma como artistas que convivem com o vírus HIV relacionam sua sorologia com a própria arte é muito interessante, assim como os relatos pessoais que aprofundam ainda mais a discussão.
Nota: 8