Crítica: Supernova (2021)

O drama Supernova (2021) aborda a demência sob o ponto de vista de um casal gay de meia idade. Stanley Tucci e Colin Firth carregam muito bem a dramaticidade exigida pelo roteiro. Um dos grandes acertos do filme é justamente não pesar a mão, sem tratar o conflito de maneira apelativa.

Porém, a obra deixa a impressão de que “ficou no quase”, seguindo um caminho seguro demais. Nos momentos em que o diretor Harry Macqueen parece ir além, logo em seguida somos trazidos à Terra por conta de decisões que limitam um pouco o potencial de impactar mais. Um exemplo é o fim, que tem uma última cena desnecessária depois de uma composição bastante inspirada que poderia muito bem ter sido um fechamento memorável. Aliás, um dos responsáveis por esses momentos de maior inspiração é Dick Pope, cuja fotografia contribuiu para embelezar o filme na medida do possível.

Nota: 7

 

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