Crítica: Rocks (2021)

Histórias de amadurecimento povoam o cinema todo ano, mas sempre surgem aquelas que nos conquistam pela autenticidade que transborda cada cena. O exemplo mais recente é Rocks (2020), um drama bem sóbrio que remete ao ótimo Garotas (Girlhood, 2015), de Céline Sciamma. A diretora Sarah Gavron retrata a dificuldade de uma adolescente que precisa cuidar de si mesma e do irmão mais novo quando a mãe os abandona.

Além de apostar na diversidade para enriquecer ainda mais a narrativa, o filme nos encanta principalmente por conta de seu elenco, que atua com muita naturalidade. Bukky Bakray e Kosar Ali conseguem passar a impressão de que são amigas de verdade e seguram cenas fortes de forma impressionante. O único ponto que deixa a desejar é a obviedade do roteiro em alguns momentos, que não ousa e não escapa da sensação de déjà vu aqui e ali. Mas o filme é tão cativante que isso é facilmente relevado.

Nota: 8

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