Crítica: O Caminho de Volta (2020)

Gavin O’Connor sabe muito bem como manipular nossas emoções sem cair em exageros. Seu trabalho sóbrio em O Caminho de Volta (The Way Back, 2020) mostra isso, mas o filme é genérico demais para causar o impacto esperado. O roteiro recicla inúmeros clichês de obras sobre mentores superando traumas enquanto ajudam jovens a melhorar. Além disso, falta inspiração para elevar o material, seja na direção ou até nos aspectos técnicos.

Outra questão que não é bem trabalhada é a abordagem dos alunos, pois nenhum deles se destaca, então qualquer tipo de envolvimento acaba sendo nulo. Por outro lado, Ben Affleck carrega o filme nas costas com bastante desenvoltura, alcançando talvez seu melhor desempenho na frente das telas, com uma atuação delicada e que consegue emocionar.

Nota: 5.5

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