Crítica: Os Pequenos Vestígios (2021)

Os Pequenos Vestígios (The Little Things, 2021) tenta emular Se7en – Os Sete Crimes Capitais (Seven, 1995) o tempo todo, mas a direção frouxa, o roteiro risível e a fotografia pobre fazem o novo filme de John Lee Hancock ser um fracasso quase completo. Tecnicamente, o único aspecto positivo é a trilha de Thomas Newman, mas a sensação de déjà vu é constante.

O filme se apoia na falta de química entre Denzel Washington e Rami Malek. Enquanto Washington parece um sonâmbulo constrangido com o texto que está recitando, Malek está totalmente mal escalado, recorrendo a cacoetes que confirmam que ele não sabe como outros humanos se comportam. A diferença entre os dois é gritante – parece que Malek é um garoto assustando lidando com um adulto intimidante, o que não é exatamente o que o filme pede.

Quando Jared Leto entra na história, o filme sai do estado de letargia, mas o ator está afetado ao extremo, usando uma barriga falsa e um jeito de falar que mais distraem do que envolvem ou assustam. Além disso, sobram cenas sem a menor lógica, culminando em um final que chegar a ser engraçado de tão ruim.

Nota: 2.5

Related Post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »
RSS
Follow by Email