Crítica: Rosa e Momo (2020)

Rever Sophia Loren atuando após uma década longe das telas é como reencontrar aquela amiga depois de muito tempo e perceber que ela continua a mesma. Em Rosa e Momo (The Life Ahead, 2020), a atriz italiana é dirigida por seu filho, Edoardo Ponti. Ele consegue captar o melhor que sua mãe tem a oferecer, desde sua característica presença magnética até a precisão com que ela lida com emoções sem cair em exageros. Porém, o  grande destaque do filme é Ibrahima Gueye. O garoto entrega uma das melhores atuações do ano, exalando confiança e carisma.

O filme acaba não gerando o impacto que almeja, deixando a impressão de que poderia ter ido ainda mais longe, pois o tom é leve apesar da seriedade dos conflitos. Mesmo assim, é uma experiência bastante agradável, por causa da química adorável entre os atores e do capricho da produção, principalmente a fotografia lindíssima e o delicado design de produção.

Nota: 6.5

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