Crítica: A Caminho da Lua (2020)

Desde filmes como Bambi (1942), a morte ronda animações voltadas para crianças. Em A Caminho da Lua (Over The Moon, 2020), dirigido por por John Kahrs e Glen Keane (animador de vários clássicos da Disney), a jornada da protagonista também parte da perda de um ente querido. O primeiro ato é construído com muita beleza, mas o restante acaba não mantendo o mesmo nível, apesar de divertir bastante.

Depois que os personagens vão para a lua, qualquer lógica é jogada pela janela e a própria construção visual do novo ambiente não faz o menor sentido, mesmo se a gente relevar e considerar que é um filme para os pequenos. Apesar disso, a animação musical tem personagens carismáticos, cores vibrantes, uma trilha sonora ótima e uma diva pop icônica. Assim como O Rei Leão (The Lion King, 1994), Up – Altas Aventuras (Up, 2009) e tantas outras animações, esta aventura encantadora deve se tornar uma das primeiras referências de perda para uma nova geração.

Nota: 6.5

Related Post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »
RSS
Follow by Email