Crítica: A Lenda de Candyman (2021)

Na década de 1990, foram lançados inúmeros slashers descartáveis, tanto antes quanto após a febre gerada por Pânico (Scream, 1996). Um dos melhores exemplares do subgênero é o incrível O Mistério de Candyman (Candyman, 1992), que aborda uma lenda urbana macabra de forma assustadora e com sofisticação, tendo muito a dizer.

Sua continuação mais recente, chamada A Lenda de Candyman (Candyman, 2021), também explora questões como o racismo, aprofundando-se na problemática da gentrificação, entre outros temas. É uma pena que o roteiro não deixe nenhum espaço para nuances, dando tudo bem mastigado e colocando a discussão acima do clima de terror.

Onde o novo filme acerta é na direção criativa de Nia DaCosta, que conduz a história com bastante frescor e soluções visuais inventivas. A diretora ainda se preocupa em tirar o melhor de seus atores, todos muito bem. Além disso, A Lenda de Candyman tem um trabalho excelente de maquiagem e efeitos visuais, que impressionam na medida certa.

Nota: 7

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