Crítica: Helen (2021)

Com um olhar afetuoso, o filme brasileiro Helen (2021) é o mais próximo que encontramos aqui do cinema realizado por Sean Baker. Mesmo acompanhando personagens que passam por dificuldades financeiras e muitas provações, a obra jamais cai no miserabilismo, apostando na leveza, inclusive na parte estética, que usa e abusa de cores vibrantes. 

Dirigido por André Meirelles Collazzo, o filme é estrelado por Thalita Machado, que vive a jovem personagem-título com bastante naturalidade. Suas interações com a avó são onde a obra ganha ainda mais vida, afinal, quem a interpreta é ninguém menos que Marcélia Cartaxo. A veterana continua mostrando por que é uma das maiores atrizes vivas, dando autenticidade e profundidade a todas as suas personagens, e enriquecendo qualquer filme com sua presença. 

Nota: 8

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