Crítica: O Homem Que Vendeu Sua Pele (2020)

Indicado ao Oscar de melhor filme internacional pela Tunísia, O Homem Que Vendeu Sua Pele (The Man Who Sold His Skin, 2020) satiriza a forma desumana com que refugiados são tratados e a cobiça de pessoas que usam pessoas vulneráveis em prol do reconhecimento artístico a qualquer custo.

O personagem principal é um refugiado sírio que decide aceitar a proposta de ter suas costas tatuadas por um artista que deseja exibir esse trabalho em um museu, despertando a atenção do mundo todo para algo tão ousado. Ao fazer isso, o protagonista do filme percebe que o custo de conseguir seu visto dessa forma é maior do que ele esperava.

Mesmo tendo oscilações bruscas no tom, soluções inverossímeis e não acertando na abordagem dos complexos temas o tempo todo, a obra entretém bastante e gera reflexões importantes. A trilha sonora é linda e Yahya Mahayni entrega uma atuação multifacetada, além de ter uma química palpável com seu interesse amoroso, o que contribui para o saldo positivo.

Crítica: 6.5

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