Crítica: Judas e o Messias Negro (2021)

Em Judas e o Messias Negro (Judas and the Black Messiah, 2021), vemos como um informante do FBI ajudou a derrubar Fred Hampton, líder do partido dos Panteras Negras nos Estados Unidos, no fim da década de 1960. Vividos com bravura por Daniel Kaluuya e LaKeith Stanfield, os dois personagens principais são figuras fascinantes, cujas trajetórias nos cativam bastante.

O filme é dirigido por Shaka King com uma propulsão que combina com o ótimo roteiro. Além disso, o elenco de apoio merece elogios, especialmente Dominique Fishback, que dá mais complexidade a um papel que poderia ter sido esquecível.

A previsibilidade é um dos problemas deste drama, já que existem incontáveis obras sobre agentes infiltrados. Além disso, a estrutura de Judas e o Messias Negro não apresenta nada novo. Outro aspecto que enfraquece um pouco o filme é a ausência de um ritmo mais definido no último ato.

Nota: 7.5

Related Post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »
RSS
Follow by Email