Crítica: Um Dia Muito Claro (2020)

A gélida e bela paisagem da Islândia é quase uma personagem de Um Dia Muito Claro (A White White Day, 2020), drama que acompanha um policial aposentado que descobre um segredo guardado por sua esposa antes de sua morte. A busca pela verdade acaba gerando uma espiral de obsessão, e a interpretação poderosa de Ingvar Eggert Sigurdsson eleva ainda mais o material.

O trabalho de edição é primoroso  e o diretor é bastante hábil ao captar o inconformismo do protagonista. Além disso, as cenas de tensão no último ato são excelentes. Apesar de gerar uma sensação de desgaste, o filme funciona muito bem ao mostrar como o ciúme e o luto podem ser como nuvens que atrapalham nossa visão e nos conduzem a um precipício, levando junto quem não tem culpa de nada.

Nota: 8.5

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