Crítica: The Personal History of David Copperfield (2020)

Armando Iannucci tem um estilo bem característico, marcado por um ritmo alucinante e um elenco numeroso que dispara piadas ácidas e profanidades quase ininterruptamente. Em The Personal History of David Copperfield (2020), o cineasta adapta o livro criado por Charles Dickens em 1850 e tenta deixar sua marca no material, mas não consegue um resultado completamente satisfatório.

O tom lúdico da história acaba contrastando com os instintos mais abrasivos do diretor, fazendo com que as piadas inseridas constantemente nem sempre funcionem. Tirando o ótimo Dev Patel, o resto do elenco é desperdiçado porque a superficialidade do roteiro não dá a eles muito o que fazer.

O que merece elogios é a parte técnica, principalmente o design de produção e o figurino, que ajudam a contar a história e impressionam pelos detalhes. Além disso, o filme ganha vida quando Iannucci foca na metaliguagem da história.

Nota: 5.5

Related Post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »
RSS
Follow by Email