Crítica: The Glorias (2020)

A ativista Gloria Steinem é uma das figuras mais importantes do movimento feminista nos Estados Unidos, e sua vida tem uma trajetória fascinante. Sua história é contada em The Glorias (2020), novo filme de Julie Taymor, diretora que sempre toma decisões arriscadas e tem um senso estético bem particular.

Neste drama, as escolhas da diretora são quase todas equivocadas. Para disfarçar o fato de ser uma biografia convencional, Taymor inclui inúmeras inserções mais lúdicas e mistura as fases de um jeito que acaba sendo apenas confuso, diluindo o impacto da narrativa. Além disso, praticamente não há cenas com apelo dramático e as cenas simplesmente são jogadas sem nunca haver um aprofundamento ou qualquer tipo de tensão.

A maioria do elenco é desperdiçado pelo roteiro superficial. As únicas pessoas com algo a fazer são Julianne Moore, que está muito bem, e Alicia Vikander, completamente deslocada no papel. Apesar de entreter do início ao fim, o filme é uma bagunça, com algumas apostas visuais cafonas e muito apoiadas em efeitos visuais gritantes.

Nota: 4

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