Apostas para o Oscar 2020 – Melhor atriz

Teremos a primeira atriz preta ganhando desde Halle Berry? Será que a Amy Adams finalmente sai do 6 a 0? Alguma vencedora levará mais um?  Minha categoria favorita vai ser choque de monstro este ano e não vejo a hora de saber como o jogo vai se formar. E olha que tem algumas possibilidade interessantes que podem surgir do nada. Apertem os cintos…

 1. Viola Davis – Ma Rainey’s Black Bottom

A última (e única) vez que uma atriz não branca venceu na categoria principal foi há quase duas décadas! Davis quase fez história no ano de Histórias Cruzadas e este ano tem sua melhor chance vivendo uma das mais antigas cantoras de blues.

2. Michelle Pfeiffer – French Exit

Incrivelmente, a última vez que ela foi indicada foi  há quase 30 anos. O potencial é enorme para pelo menos uma nova indicação, pois a personagem seria um furacão como a protagonista de Blue Jasmine, e sabemos como aquela história terminou para Cate Blanchett.

3. Frances McDormand – Nomadland

Seria loucura não apostar nesta artista veterana que já venceu dois prêmios como atriz principal. Ela está num dos filmes com mais buzz, numa história totalmente focada nela e a diretora já mostrou como tem talento para dirigir atores em seu filme anterior.

4. Jennifer Hudson – Respect

Como vimos com Reneé Zellwegger, duas coisas que o Oscar ama são personagens reais adoradas e atrizes voltando a entregar ótimas performances depois de anos após sua vitória. A única chance de Hudson ficar de fora é se o filme for muito ruim e fracassar ou se a disputa se revelar bastante acirrada, o que prejudicou Taron Egerton.

5. Kate Winslet – Ammonite

Com inúmeras indicações, esta britânica está num papel promissor em um filme com grande potencial para aparecer em várias categorias. Como estamos falando de uma história de amor, sempre há o risco de colocarem um dos protagonistas na categoria de coadjuvante, até quem tem mais tempo de cena (como a Rooney Mara em Carol).

6. Amy Adams – Hillbilly Elegy

Assim como Glenn Close, Adams é uma eterna esnobada. Pelo visto, a personagem tem o necessário para se destacar, mas no livro ela não é o foco. Como podem não ter aumentado o papel na adaptação, ela pode facilmente acabar indo para a outra categoria, talvez concorrendo com sua companheira de cena.

7. Andra Day – The United States Vs. Billie Holiday

Novata em atuação, esta cantora está nas mãos de Lee Daniels, que dirige esta biografia sobre uma das maiores cantoras de jazz da história.

8. Carey Mulligan – Promising Young Woman

O filme causou certo furor no festival de Sundance e a atuação dela recebeu elogios rasgados. A dúvida é se a Academia vai abraçar uma performance feminina controversa em um filme que foge do que costuma ser indicado.

9. Olivia Colman – The Father

A Academia costuma indicar atores que acabaram de vencer, mesmo quando eles não têm tanta chance de repetir o feito. A atuação da Colman foi bastante elogiada em Sundance, mas o outro protagonista chamou mais atenção (falarei dele no próximo post) e, por isso, já tem gente apostando nela como coadjuvante, em mais um caso de category fraud. Falando nisso…

10. Saoirse Ronan – Ammonite

Quem acompanha sites de apostas deve ter notado que a Ronan está como um dos destaques na categoria de coadjuvante, mas basta ler a sinopse e ver o trailer para notar que o filme é sobre ela e a Winslet, assim como outras histórias de amor. Vou esperar o anúncio do posicionamento para mudar ou não de categoria, pois pode ser que façam o certo assim como Christian Bale (Ford v Ferrari) e Bruce Dern (Nebraska), recusando a trapaça.

Outras possibilidades:

Sally Hawkins – Eternal Beauty

Com duas indicações na bagagem, Hawkins tem a oportunidade de conseguir mais uma, com uma personagem  bem chamativa. O problema é a falta de buzz para o filme.

Julia Garner – The Assistant

Esta jovem vencedora do Emmy está no momento certo da carreira para uma indicação por uma atuação muito aclamada. O que ela precisa é ser abraçada pelas premiações da crítica.

Elisabeth Moss – Shirley

Outra atriz cada vez mais perto de uma indicação, Moss é popular o bastante para fazer sua performance ir em frente na disputa, mas também precisa de apoio dos críticos para sustentar o buzz.

Sidney Flanigan – Never Rarely Sometimes Always

A protagonista de um dos filmes mais elogiados do ano é um rosto novo, então as prováveis menções em prêmios de revelação podem levá-la longe.

Ana de Armas – Deep Water

O reconhecimento pelo hit Entre Facas e Segredos a colocou no mapa das premiações. Agora, o que ela precisa é que o filme seja tão bem sucedido quanto outros do diretor que renderam indicações às suas protagonistas (Glenn Close em Atração Fatal e Diane Lane em Infidelidade). Alguns experts têm citado a atriz como uma possibilidade em coadjuvante, caso o foco seja mais no personagem do Ben Affleck, mas não vejo isso acontecendo, por enquanto.

Rachel Zegler – West Side Story

A icônica personagem será vivida por uma latina, o que já ganha pontos pela autenticidade, mas a atriz ainda é uma incógnita e talvez sua maior chance seja na categoria de atriz em comédia ou musical no Globo de Ouro.

Meyl Streep – The Prom

E já que falamos em comédia ou musical, não podemos descartar Streep, que co-protagoniza esta adaptação dirigida por Ryan Murphy. A personagem supostamente chama a atenção e nunca devemos duvidar da Streep. No entanto, podem jogá-la como coadjuvante para facilitar seu caminho.

Jessie Buckley – I’m Thinking of Ending Things

Depois de uma performance arrasadora em As Loucuras de Rose, esta jovem britânica tem sido o grande destaque entre as críticas do novo filme do Charlie Kauffman. A dificuldade é bater nomes mais fortes, ainda mais num filme que não deve agradar à parcela da Academia que prefere filmes convencionais e mais palatáveis.

Lily James – Rebecca

Joan Fontaine foi indicada pelo original, então não dá para descartar ainda.

Rashida Jones – On the Rocks

Sofia Coppola tem uma ótima mão para dirigir performances, mas curiosamente nenhuma atriz de seus filmes foi indicada até agora. Isso pode mudar, mas algo me diz que Bill Murray será o grande foco das críticas e uma indicação para Jones no Globo de Ouro talvez seja sua maior vitória.

 

Se os filmes forem lançados a tempo:

Sophia Loren – The Life Ahead

Jessica Chastain – The Eyes of Tammy Faye

Halle Berry – Bruised

Jennifer Lawrence – Red White and Water

 

Já tem uma favorita? Conte nos comentários e confira minhas apostas em outras categorias.

Melhor ator coadjuvante

Melhor atriz coadjuvante

 

 

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